Quando se junta a família toda em casa dos meus avós, é cá uma confusão!
Juntamo-nos à mesa sobre uma só razão – Dinheiro! Dinheiro, que a vida não esta fácil para ninguém. Mas até nos divertimos.
Lá há sempre um ruído que ouço, não sei se é do fogão, muito menos da televisão, às vezes penso que só eu é que o consigo ouvir. Um dia decidi vir a cata “do tal ruído”. Vinha de um sítio que eu não imaginava, o sótão. Subi até lá em cima e o que me espantou foi que não era como os outros. Era limpo, arrumado e cheio de coisas misteriosas. Tinha uma pequena janela por onde entrava maravilhosos raios reluzentes de sol e pelas suas ranhuras entravam grandes brisas suaves, tão leves como uma pena… por mais que tente não consigo explicar aquele lugar maravilhoso.
Acabo esta história sem saber o que produzia, ou quem, e porque o fazia!
Cátia, 2010
